A Terapia Manual Evolutiva (Evolução da Microfisioterapia) é uma técnica francesa de terapia manual que identifica através de mapas corporais e do toque sutil a causa primária dos sintomas e doenças.

O nosso corpo enfrenta a todo o momento diversos tipos de agressões, sendo elas: tóxicas, químicas, físicas e emocionais e estas agressões deixam "cicatrizes" armazenadas no nosso organismo dificultando o funcionamento das células e tecidos, podendo então ocorrer a manifestação de sintomas ou doenças.

A TME atua na busca e eliminação desses registros, promovendo a eliminação ou diminuição dos sintomas, em busca do bem-estar integral.

A sessão começa com uma avaliação detalhada para entender a vida e as queixas do paciente. Depois de uma conversa inicial, o paciente deita-se em uma maca, mantendo suas roupas, exceto os sapatos e acessórios.

Através do toque sutil é feita uma pesquisa no o corpo todo, procurando por áreas onde os tecidos estão alterados em sua vitalidade. Em seguida, são feitos estímulos para que o organismo reconheça essas áreas e comece a se regular sozinho.

A sessão normalmente tem duração de 1:30.

O número de sessões é individual, já que cada história é diferente e cada organismo reage de uma forma.

Normalmente, para um determinado sintoma, é indicado de 2 até 4 sessões, com intervalos médios de 60 dias entre elas, tempo necessário para o corpo se autorregular.

Sim. É indicada para bebês, crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes. Não há contraindicações.

O embasamento da técnica está na anatomia, fisiologia, embriologia e filogênese e neurofisiologia mais atual.

O Osteopata francês Patrice Benini, criador da Microfisioterapia, com Gladys Benini e o casal Vaudax, após trabalharem e estudarem por anos a Microfisioterapia, criaram Terapia Manual Evolutiva.

A TME exigiu 40 anos de estudos, tratamentos, pesquisas, experimentações e ensinamentos para possibilitar uma compreensão e análise mais profunda do funcionamento do corpo humano.

Os nossos tecidos tem um ritmo vital, que é o ritmo vibratório das nossas células e ele é perceptível com o toque sutil específico. A sensação que o fisioterapeuta procura no corpo do paciente é a perda desse ritmo vital: ele palpará diferentes zonas do corpo a fim de verificar se os ritmos estão normais.

Além disso, a pele tem origem no mesmo tecido do sistema nervoso autônomo, então a epiderme (a camada superficial da pele) possui receptores conectados ao cérebro. Isso permite que o toque sutil e específico tenha acesso ao cérebro, facilitando a comunicação entre o terapeuta e o corpo do paciente.

Não. Nosso organismo tem a capacidade de se regular sozinho, porém dependendo da intensidade do evento vivido e também da capacidade interna de regulação, o corpo pode não dar conta de gerenciar o “agressor”, deixando os registros nas células.

Na TME, tratamos o paciente de forma integral. Às vezes, a zona dolorosa pode estar relacionada a um bloqueio que não está exatamente onde sentimos a dor: o corpo é uma rede complexa de interações, e os problemas podem se manifestar em locais distantes do ponto de origem. O fisioterapeuta considera o corpo como um todo, buscando restaurar a vitalidade e o equilíbrio global.

A TME é uma abordagem complementar que se integra harmoniosamente a outras terapias. Os desbloqueios alcançados através dela podem favorecer outros tratamentos, sejam eles medicamentosos, psicológicos ou físicos.